sexta-feira, 26 de março de 2010

Adolf von Baeyer

Nasceu em Berlim, Alemanha, em 31 de outubro de 1835. Dedicou-se inicialmente ao estudo da física teórica, mas logo voltou seus interesse exclusivamente à química. Estudou com Bunsen e Kekulé. Em 1858, doutorou-se na Universidade de Berlim, da qual tornou-se professor dois anos depois; passou a lecionar em Estrasburgo e, em 1875, em Munique, onde permaneceu até a sua aposentadoria em 1915. Nessa cidade construiu um laboratório, reuniu um grupo de jovens químicos e iniciou uma série de pesquisas importantes sobre os compostos orgânicos, como, por exemplo, a síntese do corante índigo, o estudo dos compostos do arsênio, as reações dos aldeídos e cetonas com fenóis e hidratos de carbono etc. Na química teórica, Baeyer estudou os compostos cíclicos e criou uma teoria sobre a tensão dos anéis, além da caracterização da isomeria cis-trans.
Baeyer passou dezessete anos (de 1865 a 1882) pesquisando o índigo natural, o qual é extraído de uma planta que era extensivamente cultivada na Índia e em Java, até chegar à sua síntese. Em 1893, a índustria alemã Basf desenvolveu um outro processo, mais barato, de se obter o índigo e começou a comercializá-lo. Como as sínteses eram mais baratas e melhores que o índigo natural, as plantações sofreram grande derrota no mercado, e isso gerou grave crise econômica nesses dois países
Baeyer recebeu o prêmio Nobel de 1905, por seus trabalhos em corantes sintéticos e compostos hidroaromáticos. Baeyer faleceu em Starnberg em 28 de agosto de 1917.

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